quinta-feira, 16 de agosto de 2007

O psicológico dentro da Literatura de Lispector...

Oi pessoal! A literatura de Clarice Lispector simplesmente me fascina, entrei em contato com a sua obra através do livro "A hora da estrela" e pude perceber que no processo de construção da personagem a autora descontrói a mesma, isto é, ela escreve/cria uma "pessoa" desprovida de tudo... Cuja certeza era uma e ao mesmo tempo nenhuma. Exemplo: "Macabea tinha certeza de apenas três coisas na vida. A primeira que era mulher. A segunda que era datilografa. E a terceira que gostava de coca-cola". Ora, ao deparar-se com esse fragmento o leitor deve estranhar a relação de uma qualidade e a menção de três. Cabe aqui uma explicação; Macabea tinha certeza de que era mulher porque essa condição estava estigmatizada no seu corpo. Que era datilografa, mas não sabia datilografar e nem distinguir as diferenças de uma palavra para outra e que gostava de coca-cola sem nunca ter gostado. Portanto, ela só tinha certeza de uma coisa. Porém, não é a minha pretensão estender por muito tempo esse comentário. Então, vamos as credenciais, adoro a Literatura de Lispector, então gostaria de convidar a vocês a discutir o PSICOLOGICO DENTRO DA LITERATURA DE LISPECTOR, através da maneira como um cada ver e sente o psicológico dos personagens das obras da autora.Oi pessoal! A literatura de Clarice Lispector simplesmente me fascina, entrei em contato com a sua obra através do livro "A hora da estrela" e pude perceber que no processo de construção da personagem a autora descontrói a mesma, isto é, ela escreve/cria uma "pessoa" desprovida de tudo... Cuja certeza era uma e ao mesmo tempo nenhuma. Exemplo: "Macabea tinha certeza de apenas três coisas na vida. A primeira que era mulher. A segunda que era datilografa. E a terceira que gostava de coca-cola". Ora, ao deparar-se com esse fragmento o leitor deve estranhar a relação de uma qualidade e a menção de três. Cabe aqui uma explicação; Macabea tinha certeza de que era mulher porque essa condição estava estigmatizada no seu corpo. Que era datilografa, mas não sabia datilografar e nem distinguir as diferenças de uma palavra para outra e que gostava de coca-cola sem nunca ter gostado. Portanto, ela só tinha certeza de uma coisa. Porém, não é a minha pretensão estender por muito tempo esse comentário. Então, vamos as credenciais, adoro a Literatura de Lispector, então gostaria de convidar a vocês a discutir o PSICOLOGICO DENTRO DA LITERATURA DE LISPECTOR, através da maneira como um cada ver e sente o psicológico dos personagens das obras da autora.

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